De 8 de abril até 20 de setembro vem fazer Uma viagem pelo asfalto. O rock no Porto nos anos oitenta, para percorrer a partir da Casa Comum – À Reitoria – da Universidade do Porto.
O “bilhete” é gratuito e as visitas ocorrem de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 13h00, e das 14h00 às 17h30. Aos sábados, as portas abrem das 15h00 às 18h00.
São fotografias, cartazes, recortes de jornais, fanzines e capas de vinis de bandas como os GNR, os Taxi e os Trabalhadores do Comércio. Elementos que nos permitem traçar um itinerário da música, locais de culto, tribos urbanas e dos “rebeldes” dos anos oitenta.
Antes, durante ou depois da tua visita, usa este site como guia para explorar cada paragem nesta rota.
Esta zona foi alimentada pelo desenvolvimento da cidade pelos centros comerciais: Brasília, Dallas e Parque Itália. Os shoppings foram espaços que potenciaram eventos culturais, festivais, galerias de arte, discotecas: Swing, Lá Lá Lá, Coqueiro, Griffon’s, Strong. Os shoppings foram a extensão da comunidade em que operavam, adaptando-se às necessidades das tribos que os usavam. E funcionaram numa lógica de hub – especialmente numa época em que ainda não se falava de economia criativa.
A Foz tinha o Indústria e a Dona Urraca (Pop). Tinha o mar e a Praia dos Ingleses. Era roteiro certo para se acabar a noite aos fins de semana nas badaladas discotecas. A Foz sempre foi local de dança, mas a revolução da noite veio somente com o Indústria e a sua programação seleta de música eletrónica e festas temáticas. Mesmo junto ao Centro Comercial da Foz onde existiam lojas de roupa da Manuela Tojal e da Maria Gambina.
Epicentro fundamental da boémia e do lazer portuense nos anos 1980. Adensou essa vocação com a programação intensa e inovadora do Aniki Bobó e do Meia Cave, sempre seguidos muito de perto pelo Meu Mercedes é Melhor que o Teu e o Armastrondo. Foi neste núcleo que a ideia de noite, de cosmopolitismo estético e transdisciplinar começou a brotar, adensando uma noite feita de moda, de design, de música alternativa e de experimentações várias.
Universidade do Porto
Casa Comum (CC) – Reitoria da U.Porto
Instituto de Sociologia da Universidade do Porto (IS-UP) – Faculdade de Letras da U.Porto
Paula Guerra e David Pontes
Alexandre Lourenço e Susana Serro
Larissa Vallim
Penagráfica – Hélder Americano e Joaquim Mota
Filomena Mesquita, Pedro de Menezes, Rui Sousa e Susana Serro
Anabela Santos, Diana Martins, Joana Pereira, José Paulo Santos e Susana Serro
Tina – Elias Marques e Sérgio Correia
André Cunha, Beatriz Dobbs, Gilberto Bernardes, Inês Aguiar,
Patrícia Amaral
Rodrigo Ferreira
Paula Guerra
Raquel Jones
Alex Fernandes, Alexandre Soares, Alexandre Tavares, Ana Deus, Bernardino Guimarães, Carlos Vieira, Francisco F. Cerqueira (aka Xico Explosão), Gustavo Costa (Sonoscopia), Hugo da Nóbrega Dias, Ivan Roberto, João Carvalho, João Loureiro, Luís Freixo, Miguel Nogueira, Miguel Pais, Orlando Mesquita, Óscar Valério, Paulo Afonso, Rodrigo Afreixo, Rui Guerra, Rui Sousa, Sérgio Aires, Sérgio Castro e Toli César Machado