Os fanzines são portadores de uma estética gráfica única. São retratos da contracultura em efervescência nos meios urbanos durante os anos 80 em Portugal. São médias alternativos que ligam as tribos urbanas e que fazem eco de uma atitude rebelde e irrequieta nascida no subsolo em alternativa à cultura vigente e a um país até então fechado e cinzento.
Existem em estreita ligação com os vários fenómenos musicais emergentes da época e com o estilo por estes construído.
Esta ação de formação em formato oficina, irá abordar a temática da publicação independente, com especial atenção sobre os fanzines.
Será lançado o desafio aos participantes para que desenvolvam uma composição gráfica em formato A4 de forma analógica com recurso a materiais previamente preparados sobre uma banda ou músico da sua preferência que esteja mencionado na exposição.
Depois serão compostos e paginadas com técnicas do D.I.Y. e ao melhor estilo dos zines dos anos 80.
No final essas composições gráficas irão ser fotocopiadas de forma a se produzir um conjunto em formato de livreto/fanzine colaborativo de modo a que cada participante fique com uma cópia.
Formador: Miguel Correia
Horário: 11h00-13h00 | 14h00-16h00 (4horas)
Local: Casa Comum (Reitoria da U.Porto)
Acesso: participação gratuita mediante inscrição AQUI
Sobre Miguel Correia: Designer Gráfico formado na Escola Superior de Artes e Design, Porto. Atualmente ocupa o cargo de Designer na Agência de Comunicação Gula Visual em Aveiro, da qual é sócio-gerente e co-fundador. Tem aprofundado a sua prática e investigação nas publicações independentes e editorial experimental durante os últimos 6 anos.É editor do fanzine artístico Ultra Violenta, colecionador de fanzines e coordenador da Fanzineteca de Aveiro.
É formador acreditado e orienta o Curso Design Editorial Livre e Publicação Independente para docentes de Artes Visuais.
Participa regularmente em conferências sobre design experimental e faz formações em formato de oficina ligadas aos fanzines.