São fotografias, cartazes, recortes de jornais, fanzines e capas de vinis de bandas como os GNR, os Taxi e os Trabalhadores do Comércio. Elementos que nos permitem traçar um itinerário da música, locais de culto, tribos urbanas e dos “rebeldes” dos anos oitenta.
A visita guiada que encerra a exposição é já no dia 8 de novembro pelas 21h30, pelos curadores Paula Guerra e David Pontes.
A entrada é livre.
Este evento está integrado no programa paralelo da exposição Uma viagem pelo asfalto. O rock no Porto nos anos oitenta, patente na Casa Comum da Reitoria da U.Porto até ao dia 20 de setembro de 2025.
Sobre Paula Guerra: Doutorada em Sociologia pela Universidade do Porto, é professora no departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e investigadora integrada no Instituto de Sociologia da mesma Universidade (IS-UP).
Membro da Comissão Científica do Mestrado em Sociologia da Universidade do Porto, faz também parte de outros centros de investigação internacionais: Investigadora Associada no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), no Centro de InvestigaçãoTransdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (CITCEM) E no Dinâmia’CET – IUL;
É professora associada adjunta do «Griffith Centre for Social and Cultural Research» (GCSCR), na Austrália. Tem sido professora e investigadora convidada em várias universidades internacionais, entre elas, a Université Cadi Ayyad Marrakech – UCA (Marrocos), a Hué University – HUEUNI (Vietname), Universidade Nacional de Timor Lorosae – UNTL (Timor), e na Concordia University of Edmonton – CUE (Canadá). É coordenadora e fundadora da KISMIF Conference em conjunto com Andy Bennett, e coordenadora, da Secção Temática Arte, Cultura e Comunicação da Associação Portuguesa de Sociologia. Na U.Porto foi curadora da exposição Mulheres Que Fazem Barulho, em 2022.
Sobre David Pontes: David Pontes nasceu no Porto, em 1966. É licenciado em Comunicação Social e mestre em História Contemporânea. Desde o liceu que se apaixonou pelo jornalismo e depois de vários projetos semiprofissionais na rádio e imprensa, fez parte da primeira equipa editorial do jornal Público. Desde então, dirigiu a redação do grupo Edipress no Porto, foi diretor do jornal Comércio do Porto e fez parte das direções do Público, do Jornal de Notícias e da agência de notícias Lusa. Apresentou e produziu um programa no Porto Canal e esteve ligado ao projeto de informação local Porto24. Na Global Media montou a produtora interna de vídeos e fundou o projeto V Digital. Ao longo do caminho escreveu para televisão, fez rádio, foi organizador de um festival de poesia, músico, dono de uma loja sobre o Norte, orador em diversas conferências e comentador regular na televisão. Em 2018, regressou ao Público e desde junho de 2024 é o diretor do jornal.
É vocalista dos Cães Vadios, banda que integrou no início do anos 90. Nos anos 80 esteve envolvido na publicação do fanzine Cadáver Esquisito.