Cybertrip nos ‘80 | EDITATONA, maratona de edição

A EDITATONA (maratona de edição) Cybertrip nos ‘80, parte da exposição Uma Viagem pelo Asfalto. O Rock no Porto nos anos 80, patente na Casa Comum até 22 de novembro.

O evento insere-se na programação paralela da exposição e propõe uma viagem colaborativa pela memória cultural e musical do Porto dos anos 1980, explorando a forma como o arquivo digital pode ampliar e preservar estas narrativas locais.

A Wikipédia e os projetos Wikimedia desempenham um papel fundamental na democratização do conhecimento, tornando a informação acessível a pessoas de todo o mundo, independentemente das suas origens socioeconómicas, geográficas ou culturais. Muitas das comunidades Wikimedia centram a sua atividade no aumento da representatividade de grupos sub-representados na cobertura de lacunas de conteúdo sobre esses grupos. Deste modo, capacitam-se as comunidades a contar as suas próprias histórias e contribui-se para um conhecimento mais inclusivo e equitativo.

Neste evento-oficina, a realizar-se no dia 12 de novembro, de forma contínua, das 10h00 às 21h00, uma equipa de apoio estará disponível para orientar os participantes na criação, tradução, expansão e melhoria de artigos relacionados com o tema. A trip é aberta: traz mais temas e traz o teu PC!

Esta iniciativa é organizada por Luís Trigo, Tiago Assis e André Barbosa, envolvendo diversas instituições tais como a Casa Comum da Reitoria da U.Porto, o CODA – Centre for Digital Culture and Innovation, a Wikimédia Portugal, o IS UP – Instituto de Sociologia da U.Porto, o KISMIF, o i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, além da FLUP e da FBAUP.

A participação é livre e não necessita de inscrição!

Este evento está integrado no programa paralelo da exposição Uma viagem pelo asfalto. O rock no Porto nos anos oitenta, patente na Casa Comum da Reitoria da U.Porto até ao dia 22 de novembro de 2025.

Sobre Luís Trigo: começou por desenvolver o seu trabalho e investigação na área das Tecnologias da Linguagem Humana tanto na indústria como no meio académico (nomeadamente, LIAAD – Laboratório de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão @ INESC TEC e LIACC – Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores @ FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). Atualmente, como investigador do CODA – Centre for Digital Culture and Innovation da FLUP e do CLUP – Centro de Linguística da Universidade do Porto, tem focado a sua investigação em culturas menorizadas. Também aconselha e apoia investigadores de diferentes centros de I&D da FLUP no desenvolvimento de projetos de Humanidades Digitais, tendo também como objetivo ligar investigadores de diferentes áreas e envolver estudantes e cidadãos nos processos e resultados da investigação.

Sobre André Barbosa: passou as últimas duas décadas a trabalhar nas áreas do conhecimento aberto e da cultura livre, apoiando instituições científicas, culturais e académicas através de formação, consultoria e palestras públicas sobre licenciamento de conteúdos digitais, dados abertos e a utilização de projetos da Wikimedia para a divulgação do conhecimento, em conformidade com os princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, Reusable). Editor da Wikimedia desde 2008, dedica-se particularmente à dimensão técnica dos  projetos, com experiência no desenvolvimento de bots, bem como na extração, processamento e análise de dados. É um dos fundadores da Wikimedia Portugal, onde atualmente ocupa o cargo de presidente.

Sobre Tiago Assis: doutorado pela Universidade Politécnica de Valência (UPV) e professor e investigador na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Teve um percurso altamente privilegiado, devido às estruturas e condições sociais, também correlacionado com o acesso a uma educação tecnológica muito exclusiva. O facto de ter tido essa educação levou-o a investigar os processos inerentes de exclusão e a analisar criticamente as suas próprias ações. Essa reflexão aproximou-o de uma teoria crítica da comunicação com referências pós-estruturalistas e pós-coloniais. É nessa dinâmica que trabalha na Educação Artística, no ensino e na investigação, cada vez mais focado em questões ambientais e de identidade.