BAN

Surrealizar

No Início, apelidavam-se de Bananas e pretendiam ser uma banda de New Wave e Ska. Em 1983, e após ganharem o concurso Rock em Stock/7Up, editaram o primeiro single Identidade.

Em 1984 encurtaram o nome para BAN e apostaram num som mais depressivo, influenciados pela corrente pós-punk que chegava de Manchester. Gravaram neste período o EP Alma Dorida e fizeram concertos importantes no Rock Rendez-Vous (Lisboa) e nos Ciclos de Novo Rock (Porto).

Em 1986 lançaram o maxi Santa, onde começaram a desenhar um perfil mais pop, e contaram com a participação de vários músicos convidados como Nuno Rebelo (Mler Ife Dada), Ricardo Camacho (Sétima Legião), Tomás Pimentel, Paula Sousa ou Zézé Garcia (GNR, Urb).

Em 1988 foi editado o álbum Surrealizar, após a entrada de Ana Deus, onde a aposta no pop, com influências soul e dance music, se tornou mais evidente. O disco detém três sucessos indiscutíveis: “Irreal Social”, “Encontro com Mr. Hyde” e “Num Filme Sempre Pop”.

Em 1989 foi lançado o álbum Música Concreta, com os temas “Excesso Aqui”, “Euforia” e “Dias Atlânticos”, entre outros. A formação mais estável do grupo era composta por: João Loureiro, Ana Deus, João Ferraz, Chico Monteiro e Paulo Faro.